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sábado, 18 de dezembro de 2010

Tem 103 anos e é a mais velha utilizadora do Facebook


O iPad substituiu-lhe os livros de uma vida cheia de histórias para contar. O Facebook proporcionou-lhe o contacto com os seus sete netos e 13 bisnetos. Lillian Lowe rendeu-se às novas tecnologias e à rede social mais popular do mundo quando percebeu que esta era uma forma de acompanhar o dia-a-dia da família com quem não pode privar diariamente. "É uma maneira de seguir o rasto dos meus netos e bisnetos e de ficar a par das suas travessuras", disse a anciã, que sopra 104 velas daqui a dois meses.

Foi através de um dos netos, Steve, que a britânica acedeu a este "admirável mundo novo" e agora ela não quer outra coisa. Acede ao Facebook duas vezes por semana e tenta estar sempre actualizada. A proliferação desta notícia na Internet originou uma autêntica inundação de pedidos de amizade no seu perfil, oriundos de todo o mundo, que já ultrapassaram um milhar. "As pessoas enviam-me mensagens muito simpáticas. Infelizmente, não posso responder a todos porque os meus dedos cansam-se rapidamente e custa-me ler durante muito tempo", justificou Lillian.

Há mais de 70 anos a viver na mesma casa situada em Pembrokeshire, no País de Gales, a existência desta bisavó ultrapassou fronteiras e até já há quem a chame de "iGran", o que traduzido significa "iAvó", numa alusão ao iPad. A antiga gerente de hotéis tornou-se, assim, na mais velha utilizadora do Facebook, título que esteve anteriormente atribuído a Ivy Bean, também ela de nacionalidade britânica, que morreu em Julho deste ano aos 104 anos.

Lillian Lowe ainda se recorda do naufrágio do Titanic, em 1912, e guarda na sua memória o momento em que estava na escola e foi anunciado o início da I Guerra Mundial, em 1914.

Agora, em pleno século XXI, esta bisavó ainda foi a tempo de conhecer a revolução das novas tecnologias e a explosão das redes sociais, e tornou-se, ela própria, numa notícia.

A família de Lillian está orgulhosa da sua popularidade. "A minha avó não tem medo das novidades e está sempre disposta a aprender. É uma grande inspiração para todos nós", disse o seu neto Steve Lowe. "Levo-lhe o meu iPad todas as semanas para ela poder navegar na Internet à vontade", acrescentou.

Desengane-se quem pensa que a curiosidade tecnológica desta centenária termina no Facebook. Lillian Lowe já explorou alguns recantos da Internet, entre os quais o Google Earth, aplicação que dá ao utilizador a possibilidade de "viajar" pelo mundo sentado no conforto do seu lar.

A bisavó de 103 anos escolheu a Austrália como destino para recordar uma viagem. "Quando tinha 84 anos, visitei a Austrália com a minha irmã mais nova, Mary, que completa cem anos em 2011. Foi uma viagem inesquecível", explicou. Através do iPad do seu neto, Lillian Lowe voltou a visitar o rio Swan. "Escolhi esse rio porque me lembro de ter ficado deslumbrada com ele. E ontem voltei a olhar para ele durante vários minutos."

Mas o fascínio pelas mais-valias da Internet não faz com que se deslumbre na íntegra. A britânica sabe separar o trigo do joio e realça que as redes sociais são apenas uma maneira de facilitar a comunicação e não um substituto do convívio e do afecto.

"Com a minha idade já passo grande parte do meu tempo sentada, já não consigo correr como antigamente. Mas acabo sempre por ter uma companhia." E é por isso que Lillian Lowe apenas utiliza o Facebook duas vezes por semana, para aproveitar o resto da sua vida em família.



DN tv e media

iPad "genérico" é vendido a partir de R$ 660 em galerias do centro de SP


A tela não é tão sensível, a internet não é tão rápida, mas custa menos da metade do original." Assim o vendedor da rua Santa Ifigênia, meca dos eletrônicos no centro de São Paulo, apresenta o "iPad genérico", cópia do produto da Apple, vendido a partir de R$ 660 em galerias.

De acordo com lojistas da região, o eletrônico passou a ser oferecido logo depois do lançamento do original no Brasil. "Começamos a ter muita procura e fomos atrás para dar opção aos clientes", diz um vendedor.

A alternativa se chama Cingular, roda o sistema operacional Android, tem menu em português, memória interna de 2 GB -expansível até 16 GB, segundo o dono do negócio- e nenhuma informação de procedência na caixa do produto, que é cópia da embalagem original.

No Brasil, o tablet da Apple é comercializado por, no mínimo, R$ 1.649 -preço do produto com Wi-Fi e 16 GB.

Segundo o vendedor na rua Santa Ifigênia, o tablet é chinês, tem internet Wi-Fi e 3G e pode ser complementado com placa de memória que custa aproximadamente R$ 100. À reportagem ele prometeu garantia de seis meses e nota fiscal.

A Folha testou o produto, cuja tela tem sensibilidade precária. Para fazer com que os ícones deslizem, é preciso usar mais força que no tablet da Apple. Por isso, o teclado do "genérico" também é mais difícil de manusear.

O produto vendido na Santa Ifigênia, porém, acompanha conector que permite ligar cabo de internet, opção não disponível no original. O "genérico" também inclui câmera fotográfica.

64 GB E 3G

Nas lojas da região central da cidade, também é possível encontrar o iPad original de 64 GB e internet 3G.

A reportagem encontrou o item importado, modelo MC497LL/A, por R$ 2.800, com possibilidade de parcelar em até oito vezes.

Na Fast Shop, o produto ainda não está disponível. Na venda por telefone feita pela Apple, o vendedor tampouco localizou o produto.
O tablet da Apple começou a ser vendido no Brasil no início deste mês.



jornal de floripa