segunda-feira, 27 de junho de 2011

Para quem namora um colega de trabalho


Você encontrou o emprego dos seus sonhos e junto com ele, seu príncipe (ou princesa) encantado! Tudo bem, o trabalho pode não ser tão maravilhoso assim, mas ter seu amor ao lado pode aliviar momentos de estresse, de tensão ou mesmo ajudar na produtividade. Poucas empresas brasileiras, no entanto, têm uma regra clara sobre relacionamentos no ambiente profissional. Se não existe regulamento, vale o bom senso.
“As pessoas passam dez, doze horas no trabalho, e acaba sendo natural que elas encontrem dentre seus colegas alguém por quem se interessem para um relacionamento a dois”, comenta Marcelo Abrileri, especialista em recolocação profissional e presidente da empresa Curriculum.
Manter a postura e preservar sua vida pessoal são essenciais para não ser vítima de fofocas ou mesmo cometer alguma gafe profissional. Mesmo que seja difícil resistir à uma paixão repentina por um colega, é melhor ter em mente algumas dicas para não acabar se prejudicando.
Observe a cultura da empresa e suas políticas: antes de pensar em se envolver com alguém do trabalho, investigue como a empresa procede. Caso você descubra um histórico negativo sobre o assunto, evite que a sua situação particular seja meramente tratada como um caso reincidente.
Trabalho é prioridade: antes de mais nada, tenha sempre em mente que o ambiente de trabalho é para trabalhar. Evite quaisquer interferências em seu desempenho profissional. Converse com a pessoa e coloque esta situação de maneira leve, mas clara.
Saiba distinguir: uma coisa é paquera, quando há troca recíproca de olhares e gestos que conotam atração. Outra coisa é assédio, quando há uso de poder para forçar uma pessoa a uma determinada situação.
Não misture: ao ter um relacionamento amoroso, há riscos de o trabalho invadir os assuntos pessoais e vice-versa. Por exemplo, visões antagônicas sobre o negócio podem ter reflexo no relacionamento. Brigas do casal podem, até mesmo inconscientemente, resultar em represálias no dia a dia profissional. Saiba como separar os assuntos. Uma boa conversa com o parceiro pode ajudar. É inevitável que ambos assumam mutuamente alguns preceitos para que tudo permaneça em ordem.
Peça conselhos de pessoas de confiança: você sabe o que está sendo dito sobre seu relacionamento? O que dizem os superiores? Se há algo negativo sendo dito, certamente você será a última pessoa a saber. Peça ajuda de pessoas em quem você confia e saiba antes. Se há algo errado com a imagem que outros fazem de você em relação ao seu namoro, apenas aja de maneira ética: busque mais discrição e evite jogos psicológicos.
Namoro é diferente de um caso eventual: casos eventuais podem acontecer, e podem não durar. Já em namoros a durabilidade se estende, mas pode terminar enquanto ambos estão na empresa. Numa possível ruptura do casal nessas situações, é importante manter a ética e nunca sair falando mal do outro, até porque o assunto pode se voltar contra quem falou mal.
Não divulgue: é diferente de omitir e de esconder. Não saia espalhando que você está tendo um caso ou está namorando alguém da empresa, mesmo porque, ainda que você tenha máxima discrição possível, relacionamentos assim são inevitavelmente percebidos. Mas se você é perguntado sobre o assunto, principalmente se a pergunta vier de superiores, não esconda. Apenas combine com o parceiro o que poderá ser dito nestas situações.
Namoro entre pessoas do mesmo departamento: é um caso a ser encarado com muito cuidado, que deve ser analisado e discutido abertamente pelo casal. Podem ocorrer momentos constrangedores nesta situação, que afetam ora a vida pessoal, ora a vida profissional, gerando até conflitos na parte afetiva. O ideal, novamente, é que ambos combinem os preceitos a serem adotados, sempre buscando observar e respeitar a cultura e as políticas da companhia.
Namoro com superiores: novamente, ambos devem conversar e definir preceitos conjuntos. Mais do que nunca, uma coisa não pode interferir em outra. A situação é delicada, porque se o superior promove por competência a pessoa com quem ele se relaciona, nem todos vão acreditar que este seja o motivo, o que pode gerar indisposição e conflitos na equipe. Esta é uma das possíveis situações que devem ser previstas.
Discrição: a postura do casal frente ao namoro no ambiente de trabalho deve, sim, ser discreta em todos os sentidos, porque ninguém deseja expor sua vida pessoal a comentários alheios, algo que, infelizmente, costuma ocorrer com frequência nas empresas por meio da chamada “rádio-peão”. Portanto, uma postura discreta ajuda a evitar comentários indesejados.

E vocês? O que acham de manter um relacionamento no ambiente profissional? Opinem!

bolsademulher

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